28 de dez. de 2006

Relações Públicas e o Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento Sustentável: Gro Harlem Brundtland eleita a 1ª Ministra da Noruega em 1986 e a 1ª mulher eleita naquele país. Atualmente diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi quem elaborou os conceitos políticos adotados desde a ECO92 realizada no Rio de janeiro, bem como definiu os critérios de desenvolvimento sustentável, criando essa expressão e definição utilizada no mundo inteiro para falar de meio ambiente e interação consciente.
Desde que fui apresentada à complexa problemática do nosso ecossistema, são novidades diárias sobre o assunto: desmatamento, cataclismos naturais, efeito estufa, poluição, reciclagem, soluções surgidas a partir de problemas, “familiar isso”...
Enfim um novo universo de dificuldades e possibilidades. Quando digo novo é porque estou olhando agora com uma nova perspectiva para um assunto conhecido.
Em 21/11/2005 no lançamento do livro “Mundo Sustentável” de André Trigueiro, jornalista comprometido com essa causa. Sai de lá bastante impressionada pela dimensão e urgência do assunto. Como relações públicas não pude deixar de pensar no quanto podemos fazer pelo nosso planeta. Somos formadores de opinião, estamos atuando junto à alta direção das empresas e instituições como planejadores e administradores da comunicação, podemos influenciar as decisões e ações dessas corporações de modo a permitir que sejam respeitados os cuidados mínimos com o meio onde vivemos.
Meio ambiente hoje é ou deveria ser uma causa de todos, de todos os dias. Cabe-nos profissionais da comunicação tornar essa condição intrínseca dentro de qualquer ação proposta ou executável.
É preciso informar para formar, criar condições para quebrar paradigmas, dar sustentação à nova mentalidade, educar sempre!
Só assim as pessoas perceberão, quão ligadas e expostas estão aos efeitos do uso irresponsável dos recursos naturais.
O planeta como ser vivo em constante evolução pede socorro! Não para um médico, mas para todos os profissionais especializados ou não, interagindo entre si nas diversas esferas públicas e privadas.
É preciso um levante em prol da vida e as Relações Públicas podem e devem isso as sociedades, então aos colegas de profissão peço: Leiam sobre o assunto, compreendam a gravidade e urgência da situação e mãos a obra.
Temos um planeta a conservar para manter a vida que valorizamos e amamos, para deixar aos nossos filhos e netos. Vamos cuidar desse planeta da mesma forma como cuidamos de nossas casas, pois antes de tudo é o planeta que sustenta nossos pequenos mundos. Sob essa esfera azul na imensidão do espaço, nossos sonhos e desejos materializados em formas, cores e materiais que esse mesmo planeta nos oferece gentilmente.


Milene Gonçalves – Registro nº 3026
Conrerp 2ª Região SP/PR

Nova Relações Públicas

Vivemos um momento único na historia da nação brasileira, um despertar da consciência jovem, um reformular da consciência madura e o resgate da consciência antiga.
Crianças que, desde tenra idade são alertadas, informadas e formadas para os problemas do meio ambiente, para a responsabilidade individual de cada um, para o consumo consciente, para o trabalho voluntário, na construção de um país melhor, mais justo, mais ético.
O problema dos povos são problemas de todos, afinal vivemos a globalização de modo literal e figurado, como numa grande teia interligada por necessidades e conhecimentos compartilhados.
Ao mesmo tempo, olhamos nossos piores espelhos coletivos a corrupção, as injustiças sociais, as guerras, a intolerância, os preconceitos, a miséria material e humana.
Vivemos a controvérsia.
E o quanto isso é saudável?
Nas Relações Públicas aprendemos que é por meio da controvérsia que podemos encontrar o caminho do equilíbrio, é por conta da controvérsia que nos colocamos na posição de expectadores e também autores, co-autores e produtores de uma nova realidade, seja ela local, regional, nacional ou global.
Diante da complexidade da problemática humana é inconcebível colocar na posição de detentor de conhecimentos e conteúdos exclusivos uma pessoa, uma empresa ou uma profissão.
O valor do conhecimento só pode ser medido na proporção em que é compartilhado ou doado. Por isso reserva de mercado, disputas mesquinhas por espaço, jogos de poder não acrescentam nada a ninguém. Muito ao contrário!
O momento agora é de cooperação na abertura e exposição dos talentos naturais. A competência é o que abre portas, independente da formação ou do diploma recebido.
Desde que a profissão de Relações Públicas foi regulamentada, embora esteja escrito num pedaço de papel o que cabe ou não a profissão ou ao profissional desempenhar e lhe confere um espaço delimitado de ação, nunca a categoria se colocou contra ou no encalço de outros profissionais da comunicação, que optaram ou não entrar no mercado para exercer função exclusiva de RP.
Isso só ocorre porque as Relações Públicas tem consciência da importância do seu trabalho. O fato é, as Relações Públicas defendem a atividade exercida com talento, competência e ação, mais do que com discurso, oratória e oposição.
E o trabalho realizado por amigos de outras áreas da comunicação, pode afirmar que eles são mais RPs do que jornalistas, ou publicitários, ainda que tenham escolhido essas habilitações.
Cabe a entidade representativa das Relações Públicas, criar mecanismos para absorverem esses profissionais, de modo a regular e fortalecer o desempenho das Relações Públicas no Brasil e não ficar com picuinhas e disputas que não levam ninguém a lugar algum e ainda prejudicam a livre evolução do mercado de atuação de todos.
Relações Públicas sim! Na construção de um mercado de trabalho ético, com vias duplas de informação e formação, com respeito ao trabalho realizado de forma coerente, honesto e acima de tudo integro.

Milene Gonçalves – Reg. 3026 Conrerp 2ª região SP/PR lenegon@superig.com.br

29 de nov. de 2006

O exercício do poder!

No dia-a-dia somos muitas vezes sobressaltados por comportamentos exacerbados no exercício do poder. O poder exercido pelos pais, irmãos mais velhos, amigos de longas datas, desconhecidos.
Exercer o poder com sabedoria e sensibilidade não é virtude da maioria, muito pelo contrário. O comum é vermos pessoas impondo seu poder a força, submetendo pessoas pacificas a suas crenças e conceitos.
Em nossas relações profissionais, pessoais, familiares e românticas esse exercício é complexo e muitas vezes perturbador. Somos seres movidos pela emoção em maior ou menor grau.
Nossas opiniões divergentes, nossas visões sobre como e porque fazer as coisas, muitas vezes são discordantes e nossa capacidade de aceitação via de regra é nenhuma.
O dilema esta instituído e o poder ameaçado seja ele exercido por quem for. Dirigir pessoas à força obrigá-las a agir sob ameaças veladas ou declaradas é comum, mas exercer o poder outorgado é façanha de poucos.
O poder conquistado implica em responsabilidade aumentada. É antes de tudo o direito que te concedem de gerir em causa e defesa de outros.
Aprender a usar o poder para o bem comum é uma grande lição, onde todos nos inscrevemos, mas alguns se tornam aptos a fazê-lo.
Para o bem da humanidade e desse país chamado Brasil, será muito bom que os lideres e todos aqueles que detém poder em suas mãos, seja financeiro, social, cultural ou político reflitam sobre a grande responsabilidade em que isso implica.
Acreditem ou não e a física prova isso, toda ação gera uma reação, então o poder exercido sob a égide da sabedoria, ética e amor farão das sociedades verdadeiros édens contemporâneos.
Em contrapartida todo poder exercido em prol de si mesmo gerarão injustiças sociais, desobediência às leis, desordem de todo tipo e o desejo constante e crescente de derrubada do poder instituído.
Se os políticos conseguissem enxergar essa complexa trama, estariam comprometidos sempre com o bem comum, acima de suas necessidades individuais.
Com a certeza de que assim agindo estariam preservando a si mesmos e aos seus.
Dentro desse contexto o ideal é uma caminhar com ética, justiça e realização, visando o bem comum.
O profissional de Relações Públicas reúne conhecimentos técnicos da comunicação, formação e visão humanas que podem contribuir para orientar uma campanha vitoriosa, sob bases reais de sucesso.
Uma campanha seja ela política ou institucional sob a visão das Relações Públicas será sem dúvida construída sob a ética, justiça e as verdadeiras possibilidades de gerar ações pelo bem comum.
O poder só é legitimo quando exercido com bondade, verdade e evolução para todos.

Milene Gonçalves – Reg. 3026
Conrerp 2ª região SP/PR

A arte de planejar e executar a comunicação organizacional.

Planejamento e pesquisa de opinião sempre em qualquer circunstância, ainda que seja apenas um esboço.
A comunicação é sem dúvida um dos aspectos mais importantes e complexos dentro de um planejamento estratégico organizacional.
É também um processo difícil de mensurar o que normalmente gera insatisfação por parte da alta administração. Essa dificuldade na mensuração de resultados existe porque o processo de comunicação é carregado de aspectos sutis.
Mas, quando existe um planejamento de comunicação os efeitos positivos são percebidos em toda a organização, quase que de imediato.
Quando um novo produto ou serviço vai ser lançado no mercado, é necessário de antemão conhecer o público alvo e tentar se antecipar ao desejo desse público. Para isso, serão realizadas inúmeras pesquisas de opinião, que tentarão traçar o perfil psicológico e emocional desse público.
O processo de pesquisa e identificação do público é ferramenta estratégica concebida e executada por Relações Públicas.
A comunicação lida com emoções, razões e julgamentos dos indivíduos.
Por meio do planejamento da comunicação tentamos projetar uma possível reação, com base nos resultados obtidos nas pesquisas de opinião.
Na comunicação organizacional sempre existirá algum tipo de ruído, de alguma forma alguém ou uma parte do público não será sensibilizado para a importância do processo, esse agente criador de ruído poderá gerar distúrbios no planejamento que, deverão ser analisados e combatidos isoladamente e imediatamente. Eliminando assim os ruídos para que o processo perdure e produza os efeitos esperados.
A comunicação é sem dúvida um grande desafio para as empresas, uma vez que todo o universo de políticas e estratégias dependem da boa comunicação. Somente empresas estruturadas sob um bom processo de comunicação interno e externo conseguem transformar seus potenciais e vislumbrar novas oportunidades, bem como trabalhar seus pontos fracos.
Fazer-se compreender é tarefa que necessita de cuidados diários e esse cuidado só pode ser realizado por um profissional habilitado e conhecedor das técnicas e ferramentas de comunicação.
As Relações Públicas com certeza é a mais indicada para realizar e implantar uma boa filosofia de comunicação dentro de qualquer organização, pois como administradora desse processo saberá promover uma ampla e eficaz filosofia de comunicação participativa.

Milene Gonçalves.
Relações Públicas Reg. 3026
Conrerp 2ª região SP/PR

A comunicação como ferramenta de gestão e condutora de sucesso.

A globalização principalmente da informação, abriu canais sem precedentes para os profissionais de comunicação.
Essa nova realidade obrigou as diversas empresas públicas e privadas a reconsiderarem o valor das políticas de comunicação internas e externas de suas organizações, a fim de acompanhar o ritmo e a aceleração dos processos.
Cada vez mais essas organizações constatam a importância de se ter um bom projeto de comunicação empresarial e que um bom planejamento de comunicação é indiscutivelmente o melhor caminho para se atingir metas de médio e longo prazo.
A comunicação desponta agora como ferramenta de gestão imprescindível para informar aos públicos de interesse as políticas e estratégias administrativas e comerciais de qualquer empresa.
Esse planejamento de comunicação coloca as empresas, um passo a frente de seus concorrentes, obrigando-os a se adequarem a essa nova realidade.
Embora os profissionais de comunicação tenham em sua base de formação conhecimentos iguais é sabido que cada profissional em sua área de atuação, foca a comunicação dentro de seus recursos técnicos, visando 100% de aproveitamento dessas habilidades, cada área olha a comunicação por meio de seus conhecimentos específicos e trabalha a comunicação de forma direcionada.
Nesse contexto, vale salientar que o profissional de Relações Públicas é dentro do universo da comunicação aquele que está preparado para administrar a comunicação de forma global e integrada.
As Relações Públicas têm por objetivo criar, construir e manter a imagem pública de uma organização e procura com suas técnicas uma perfeita sinergia de todos os aspectos da comunicação, colaborando assim com as outras áreas da comunicação para se alcançar um objetivo mais eficaz e duradouro.
Vale salientar que as relações públicas não trabalham para mascarar a verdade, quando essa verdade não é um ponto positivo dentro da organização, nesse caso as Relações Públicas agem de forma a modificar e transformar essa realidade interna.
E permite que os públicos das organizações acompanhem essa mudança e verifiquem ou sintam esses efeitos, podendo assim constatar que o elemento agressor fosse ele qual fosse, deixa de existir e dá lugar a uma nova mentalidade, conseqüentemente, a novas atitudes.
Nesse ponto as Relações Públicas alcançam seu ápice e encontra-se com um dos focos mais importantes atualmente, que é a responsabilidade social.
A responsabilidade social estende as políticas de Relações Públicas a universos bem mais amplos e passa a interagir de forma global, trabalhando o público e o privado em conjunto, visando o bem de todos.
Preocupa-se com as pessoas, o meio onde elas estão inseridas e com tudo que afeta este universo.
Relações Públicas hoje é uma incontestável ferramenta de comunicação, é como ter na organização um diplomata corporativo trabalhando pela harmonia global da instituição frente seus públicos.

Milene Gonçalves.
Relações Públicas Reg. 3026
Conrerp 2ª região SP/PR

28 de nov. de 2006

Definição de Relações Públicas

Relações Públicas é a aplicação das técnicas de comunicação na construção ou manutenção da imagem pública.

22 de nov. de 2006

Relações Publicas: Administração ou Comunicação?

Nos meios acadêmicos dos cursos de Relações Públicas é comum essa discussão, sempre na tentativa de decifrar o real lugar das Relações Públicas.
Afinal administração ou comunicação?!
Ouso afirmar que a profissão encaixa-se dentro das duas áreas.
Na administração porque administramos os problemas e soluções da comunicação integrada, não do ponto de vista financeiro, mas do ponto de vista estratégico, buscando formas e meios de utilizarmos os canais de comunicação a favor do negócio, como geradores de resultados.
Na comunicação porque atuamos como canalizadores das decisões e ações que a empresa produz, e por meio das técnicas e conhecimentos de comunicação e opinião pública manifestamos a posição da organização.
Somos especialistas do movimento e conseqüência da opinião pública sobre as pessoas e organizações, conhecemos o modo como ela se movimenta e atua nas situações, então trabalhamos de forma a conquistar essa opinião.
Defendo a idéia de que a condição de diplomata corporativo é o que melhor define as Relações Públicas é o mais compatível com as nossas obrigações e funções.
Partindo do pré suposto de que, um diplomata subentende-se alguém com grande bagagem cultural, comunicacional e oratória capaz de interferir num processo e mudar as diretrizes das ações iniciais produzidas por ambas as partes envolvidas, apenas pelo convencimento da boa parceria, da boa política, da ausência de guerras.
Somos sim diplomatas corporativos!
Diplomatas corporativos porque usamos nossas habilidades técnicas para harmonizar conflitos seja interno ou externo, convencer as partes dos benefícios bilaterais e da importância da concordância e atuação conjunta nas decisões tomadas.
Somos os verdadeiros embaixadores das empresas ou entidades que representamos, levando por onde quer que andemos a filosofia, a missão e a visão de nossos representados.
Procurando sempre honrar e dignificar esta entidade por trás de nosso trabalho, valorizando suas ações dentro da ética e da responsabilidade social, vendendo sua imagem corporativa no papel de nossas pessoas.
Por isso, a importância na formação genérica e de conteúdos históricos, geográficos, filosóficos e humanistas, nos dá bases sólidas para bem empregarmos o aprendizado técnico e acadêmico.
Lidamos com personalidades, lidamos com o que as pessoas têm de mais sutil e profundo suas crenças, seus códigos internos de ética, moral e razão, lidamos com os egos parte essencial da personalidade humana e fazemos parte da frente de batalha, onde estamos sujeitos a todo tipo de julgamento constantemente.
Estamos diariamente frente à complexidade humana de ser, procurando simplificar, convencer, conduzir. Condução aqui aplicada de modo positivo promovendo as intenções corporativas e institucionais, visando sempre contribuir para um mundo melhor, mais justo, mais próspero.Começando pela comunidade onde estamos inseridos.
Diplomatas corporativos porque fazemos a ponte entre as organizações, e seus públicos e promovemos a paz e a troca positiva e podemos fazer dos concorrentes, parceiros.
Administradores sim!
Comunicadores sim!

Milene Gonçalves.
Relações Públicas Reg. 3026
Conrerp 2ª região SP/PR

9 de nov. de 2006

Crise de imagem prevenir ou remediar?

Muito se fala, mas pouco se entende sobre a real gravidade do assunto. Uma crise de imagem, antes de tudo, é uma crise de confiança, uma crise de credibilidade, uma crise de reputação.
Quando as empresas comercializam produtos e serviços, na verdade estão vendendo confiança. Confiança de que a prestação de serviço é a melhor e vai satisfazer seu cliente, de que seus produtos estão de acordo e conformidade com as necessidades e expectativas destes clientes.
Não importa o tamanho da organização, todo cliente procura produtos ou serviços com base na percepção da imagem que fazem da empresa e esta percepção pode ser mais ou menos apurada dependendo de quem a observa.
Por isso uma crise de imagem é tão devastadora. Ela atinge a companhia em seu ponto sensível e vital e se propaga de forma instantânea.
De modo geral, as empresas subestimam os riscos em potencial de uma crise de imagem, acreditando que boas campanhas de marketing vão lhes garantir o retorno financeiro esperado sem maiores conseqüências.
Entretanto, as coisas não ocorrem bem assim, as empresas hoje se deparam com consumidores mais esclarecidos, mais exigentes, mais cuidadosos, atentos e prontos a se defenderem no momento em que se sentirem atingidos.
Então hoje mais do que, em qualquer outro momento aprender a lidar com as crises antes que elas aconteçam é o melhor caminho para evitá-las.
Responsabilidade Social, transparência, respeito ao consumidor não são questões de idealismo, são uma necessidade gritante e urgente.
A ética tornou-se um valor prático, muitas vezes servindo de termômetro e parâmetro para o consumidor e o cliente.
A Filosofia Corporativa agora mais do que nunca é um modo de pensar e agir que, se propaga por toda a instituição e fora dela, agrega valor, fideliza clientes e abre novos canais de comunicação diários com os públicos envolvidos.
Uma grande rede, com milhares de fios é o verdadeiro universo da comunicação empresarial. Tudo o que uma empresa faz em relação a um ou outro público desencadeia uma série de conseqüências na interface com todos os outros.
É neste contexto que o trabalho das Relações Públicas pode cooperar com a alta administração ajudando a desenvolver uma filosofia corporativa sobre a qual se alicercem todas as ações e políticas organizacionais.
Há necessidade das empresas em promoverem mudanças estruturais para a construção de um alicerce realmente sólido uma vez que, a opinião pública constitui diferencial competitivo.
Este novo conceito corporativo é resultado do modo de proceder da empresa é algo sólido e capaz de resistir às intempéries por estar alicerçado em políticas organizacionais definidas, éticas e socialmente responsáveis.
O diferencial competitivo agora está no grau de credibilidade que se consegue suscitar na opinião pública, analisar as oportunidades e demandas do mercado para depois se adequarem às necessidades detectadas. Avaliar as tendências, expectativas e anseios do mercado consumidor.
Escolher um nicho bastante específico de mercado, investir no conhecimento detalhado dos consumidores.
Promover relação sinérgica com os grupos organizacionais, conscientizar o universo empresarial dos resultados que podem advir da construção de uma interface permanente com o cliente, verificar como o trabalho institucional influência o mercadológico.
Então as Relações públicas se configuram neste novo cenário contemporâneo como ferramenta estratégica, à medida que não privilegiam alguns públicos, mas ao contrario, se alicerçam exatamente em frentes simultâneas de trabalho, mapeando todos os grupos que podem influir na satisfação do cliente.
As Relações Públicas hoje se posicionam, no campo empresarial como ferramenta institucional, na captação e atendimento a clientes, na obtenção do apoio da “opinião pública”, na elaboração ou no patrocínio de projetos sociais e culturais, contribuindo para a construção da imagem, da credibilidade e do poder da marca.

Milene Gonçalves – Reg. 3026
Conrerp 2ª região SP/PR
lenegon@superig.com.br