30 de out. de 2009
21 de out. de 2009
Especialistas discutem o futuro das marcas
Começou nesta terça-feira, 20, na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), a segunda edição do New Brand Communication (NBC). O evento, que acontece em São Paulo até a quinta-feira 22, reúne executivos de agências européias e americanas e especialistas em comunicação vindos de nove países que mostrarão cases consagrados para compartilhar suas experiências com profissionais e estudantes de marketing e propaganda.
O evento é idealizado pela Good People Share, rede de relacionamento global que busca entender e compartilhar o que há de vanguarda na comunicação mundial. O objetivo é transformar a inteligência coletiva em conteúdos práticos nas áreas de marketing e publicidade.
A apresentação inicial ficou a cargo do australiano Joshua Green, pesquisador do Instituto Massachusetts de Tecnologia, de Boston (EUA). Coautor do livro You Tube e a Revolução Digital, Green expôs dados da primeira pesquisa de grande escala sobre o conteúdo, estrutura e usuários do mais popular site de vídeos da web.
Segundo a amostragem do estudo, 50% do conteúdo postado no portal é produzido por usuários e 42% pela mídia tradicional. Sessenta e dois por cento dos posts é feito por usuários regulares - ou "comuns".
"Quando postam vídeos produzidos por mídias tradicionais, os internautas querem expressar um gosto, estar por dentro de eventos e comentar sobre os grandes hits", afirmou Green. "Já quando postam vídeos produzidos por eles mesmos, a intenção é se exibirem, comentarem e experimentarem a si mesmos."
Para Green, não é possível entender o sucesso de um conteúdo viral prestando atenção apenas no próprio vídeo. "É preciso qualificar a natureza do relacionamento que as pessoas constroem em volta dele", analisou.
Redes sociais
A segunda palestra do NBC 2009 foi "A nova moral digital: consumidores, marcas e redes sociais", ministrada pelo antropólogo e pesquisador inglês Tim Lucas, da TWRAmericas. A empresa desenvolve estudos e projetos para marcas interessadas em conhecer mais a respeito de tendências culturais e hábitos de consumo do público jovem. Com essa experiência e com base em pesquisas qualitativas, Lucas trouxe algumas das questões que rondam o tema, como os dilemas éticos gerados pelo comportamento nas redes sociais, a privacidade e as implicações do uso da tecnologia na vida cotidiana e no ambiente de trabalho.
A TWRAmericas esteve recentemente conduzindo um trabalho para a Microsoft, em Londres. Um dos dados colhidos é que 69% das pessoas gostariam de esconder seus perfis online de alguém, um índice que leva à discussão de uma nova ética gerada pelo comportamento na web. São dilemas como xeretar as páginas pessoais na mídia social, comentar fatos descritos unicamente na internet ou ter sua vida "analisada" pelos colegas ou pelo chefe no escritório. Uma das perguntas levantadas por Lucas é quanto se pode entender de um indivíduo apenas pelo que ele faz nas redes sociais. Ele aponta que é possível fazer diferentes leituras de acordo com o site pesquisado. Por isso, é preciso ter em mente que a rede social é uma outra forma de interação e de engajamento e que é importante lembrar que elementos como idade, sexo, status ainda são necessários para avaliar os hábitos do consumidor.
E o qual seria o próximo passo na rede social? Lucas afirma que os consumidores terão mais habilidades no mundo digital e que os padrões de comportamento vão mudar das novas ferramentas e do avanço da tecnologia. Ou seja, é preciso acompanhar sempre como as pessoas estão se relacionando na web. Também é fundamental lembrar que, assim como há regras de conversação no mundo real, há regras de conversação no mundo virtual. E as marcas devem estar atentas a isso e respeitá-las.
Sobre privacidade, Tim Lucas discorda da posição de algumas pessoas - entre elas, os próprios consumidores entrevistados para suas pesquisas. "Não acho que a privacidade deixou de existir, mas que o conceito se modificou". No passado, a privacidade era vista como uma maneira extrema de proteger a informação, utilizando todas as ferramentas possíveis para maximizar essa sensação.
Hoje, o indivíduo pondera os riscos e os benefícios em se expor. É como se fosse uma negociação. Mas com o estabelecimento de limites que as pessoas adotam para se proteger. "A grande questão é saber quem está no controle: nós ou a tecnologia", completa Lucas. Uma das conclusões de seus estudos é que o público usa a tecnologia para fazer coisas que gostaria de fazer e não conseguiria se não fosse pela tecnologia, como manter contato com os filhos via MSN. Um dos números apresentados pelo pesquisador indica que 72% das pessoas utilizam a internet no ambiente de trabalho por razões pessoais.
Fonte: M&M
O evento é idealizado pela Good People Share, rede de relacionamento global que busca entender e compartilhar o que há de vanguarda na comunicação mundial. O objetivo é transformar a inteligência coletiva em conteúdos práticos nas áreas de marketing e publicidade.
A apresentação inicial ficou a cargo do australiano Joshua Green, pesquisador do Instituto Massachusetts de Tecnologia, de Boston (EUA). Coautor do livro You Tube e a Revolução Digital, Green expôs dados da primeira pesquisa de grande escala sobre o conteúdo, estrutura e usuários do mais popular site de vídeos da web.
Segundo a amostragem do estudo, 50% do conteúdo postado no portal é produzido por usuários e 42% pela mídia tradicional. Sessenta e dois por cento dos posts é feito por usuários regulares - ou "comuns".
"Quando postam vídeos produzidos por mídias tradicionais, os internautas querem expressar um gosto, estar por dentro de eventos e comentar sobre os grandes hits", afirmou Green. "Já quando postam vídeos produzidos por eles mesmos, a intenção é se exibirem, comentarem e experimentarem a si mesmos."
Para Green, não é possível entender o sucesso de um conteúdo viral prestando atenção apenas no próprio vídeo. "É preciso qualificar a natureza do relacionamento que as pessoas constroem em volta dele", analisou.
Redes sociais
A segunda palestra do NBC 2009 foi "A nova moral digital: consumidores, marcas e redes sociais", ministrada pelo antropólogo e pesquisador inglês Tim Lucas, da TWRAmericas. A empresa desenvolve estudos e projetos para marcas interessadas em conhecer mais a respeito de tendências culturais e hábitos de consumo do público jovem. Com essa experiência e com base em pesquisas qualitativas, Lucas trouxe algumas das questões que rondam o tema, como os dilemas éticos gerados pelo comportamento nas redes sociais, a privacidade e as implicações do uso da tecnologia na vida cotidiana e no ambiente de trabalho.
A TWRAmericas esteve recentemente conduzindo um trabalho para a Microsoft, em Londres. Um dos dados colhidos é que 69% das pessoas gostariam de esconder seus perfis online de alguém, um índice que leva à discussão de uma nova ética gerada pelo comportamento na web. São dilemas como xeretar as páginas pessoais na mídia social, comentar fatos descritos unicamente na internet ou ter sua vida "analisada" pelos colegas ou pelo chefe no escritório. Uma das perguntas levantadas por Lucas é quanto se pode entender de um indivíduo apenas pelo que ele faz nas redes sociais. Ele aponta que é possível fazer diferentes leituras de acordo com o site pesquisado. Por isso, é preciso ter em mente que a rede social é uma outra forma de interação e de engajamento e que é importante lembrar que elementos como idade, sexo, status ainda são necessários para avaliar os hábitos do consumidor.
E o qual seria o próximo passo na rede social? Lucas afirma que os consumidores terão mais habilidades no mundo digital e que os padrões de comportamento vão mudar das novas ferramentas e do avanço da tecnologia. Ou seja, é preciso acompanhar sempre como as pessoas estão se relacionando na web. Também é fundamental lembrar que, assim como há regras de conversação no mundo real, há regras de conversação no mundo virtual. E as marcas devem estar atentas a isso e respeitá-las.
Sobre privacidade, Tim Lucas discorda da posição de algumas pessoas - entre elas, os próprios consumidores entrevistados para suas pesquisas. "Não acho que a privacidade deixou de existir, mas que o conceito se modificou". No passado, a privacidade era vista como uma maneira extrema de proteger a informação, utilizando todas as ferramentas possíveis para maximizar essa sensação.
Hoje, o indivíduo pondera os riscos e os benefícios em se expor. É como se fosse uma negociação. Mas com o estabelecimento de limites que as pessoas adotam para se proteger. "A grande questão é saber quem está no controle: nós ou a tecnologia", completa Lucas. Uma das conclusões de seus estudos é que o público usa a tecnologia para fazer coisas que gostaria de fazer e não conseguiria se não fosse pela tecnologia, como manter contato com os filhos via MSN. Um dos números apresentados pelo pesquisador indica que 72% das pessoas utilizam a internet no ambiente de trabalho por razões pessoais.
Fonte: M&M
19 de out. de 2009
Eleições sistema Conferp
Dando sequência ao processo eleitoral, queremos informar-lhe que fixamos nova data para realização da votação eletrônica, que observará o seguinte calendário:
- Teste do sistema (votação simulada) para acesso aos eleitores credenciados entre as 0:00h do dia 23/10 (sexta-feira) e as 24:00h do dia 24/10 (sábado), horários de Brasília (considerar o horário de verão vigente na Capital Federal) – como já realizado anteriormente, este teste tem por objetivo não apenas observar o funcionamento do programa de votação, mas também permitir que os eleitores possam se familiarizar com o ambiente e testar a validade de sua senha. Recomendamos que possam realizar este procedimento, que é simples e, caso detectado algum problema, entrem em contato com o seu regional ou com o suporte técnico antes do dia da votação. O acesso poderá ser feito tanto pelo link no Portal do CONFERP (www.conferp.org.br) quanto diretamente pelo endereço www.siconferp.org.br.
- Votação – dia 29/10, quinta-feira, das 9 às 17 horas, horário de Brasília (considerar o horário de verão vigente na Capital Federal). Da mesma forma, o acesso poderá ser feito tanto pelo link no Portal do CONFERP (www.conferp.org.br) quanto diretamente pelo endereço www.siconferp.org.br.
Para a votação fica mantido o credenciamento já realizado pelos profissionais, ou seja, continuam habilitados ao voto os mesmos eleitores já const antes do banco de dados como credenciados, continuando válidas todas as senhas já cadastradas pelos próprios profissionais.
Ressaltamos que nossa decisão de manter o sistema de votação eletrônica em nova data baseia-se na nossa confiança neste processo. O Sistema CONFERP foi, dentre as autarquias federais de fiscalização profissional, o pioneiro na utilização deste método, em 2006, que se provou simples e eficaz. Após minuciosa avaliação, concluímos: (a) que os fatos que motivaram a suspensão do processo não comprometeram os procedimentos de segurança e a integridade do banco de dados da votação; (b) que a descontinuidade do processo eleitoral imporia, neste momento, transtornos ainda maiores aos eleitores e (c) que o CONFERP está tomando todas as providências necessárias para que nã o se repitam os fatos ocorridos na votação de 15/10, incluindo a troca e o aumento do número de provedores de serviço.
Lamentamos os aborrecimentos eventualmente causados, lembrando que nossa decisão de suspensão da votação se deu exatamente para garantir que seja mantido o seu direito ao voto. Vale ressaltar que os fatos impeditivos da continuidade da votação aconteceram de maneira surpreendente e imprevisível, uma vez que todos os testes realizados, inclusive de votação simulada, não trouxeram qualquer ocorrência que pudesse acarretar preocupações neste sentido. Novas instruções mais específicas poderão ser distribuídas aos Conselhos Regionais para melhor atender e orientar os registrados no momento da votação.
Atenciosamente,
Márcio Simeone Henriques
Condutor Eleitoral do CONFERP
Conrerp 3.ª/1113
Fonte: CONFERP
Ofício Resposta a Audiência Pública do MEC sobre os Referênciais de RP
No dia 14 de outubro de 2009, o Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas – CONFERP, como representante legal da categoria dos Profissionais de Relações Públicas, encaminhou ofício ao Dr. Paulo Roberto Wollinger, Diretor de Regulamentação e Supervisão da Educação Superior – Ministério da Educação – MEC, onde apresenta seu posicionamento como contribuição e orientação aos representantes da SESU – MEC para os textos dos Referenciais de Relações Públicas.
Leia na integra http://www.conferp.org.br/?p=1503&cpage=1#comment-240
Fonte: Conferp (Conselho Federal de Relações Públicas)
Leia na integra http://www.conferp.org.br/?p=1503&cpage=1#comment-240
Fonte: Conferp (Conselho Federal de Relações Públicas)
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