18 de jan. de 2007

A arte de caminhar sobre as pedras e superar os obstáculos.

Costumo dizer as pessoas próximas em especial aos meus amigos e parentes, que o ser humano tem um único propósito nessa vida, ser feliz!
É com certeza a missão de cada um de nós. Nascemos, crescemos e vivemos para realizar essa missão.
Parece muito simples, entretanto, noto com grande aflição que na maioria das vezes somos totalmente incapazes de alcançar esse objetivo.
Por medo! Medo de tudo o que de bom pode advir dessa conquista, medo de aceitar o amor, a prosperidade, a saúde, os amigos, o trabalho, etc.
É muito louco isso!!!
Somos grandes oradores e podemos convencer qualquer um do nosso firme propósito de conquistar essa felicidade, podemos inclusive nos convencer de que queremos essa felicidade. No entanto, temos tanto medo de perder esse tesouro que não nos permitimos encontrá-lo.
Deixar a felicidade entrar (ou melhor, sair) em nossas vidas e operar todas as mudanças que ela traz consigo é um grande exercício de desprendimento.
Porque ser feliz é antes de tudo permitir, abandonar, confiar, entregar, abrir portas e janelas, as da alma, do coração, da casa também.
Claro que a felicidade é algo subjetivo e relativo dado à complexidade humana e a experiência de cada um.
Por isso, precisamos ter coragem! Primeiro para admitir nosso medo. Não para os outros! Mas para nós mesmos. Segundo temos que caminhar na direção dessa felicidade sem reservas, sem prevenções, despojados e determinados.
Temos que ir ao encontro dela como crianças a um parque de diversões, sorver cada instante, com alegria, surpresa e gratidão.
Ser feliz é simples, mais complicamos tanto a vida e as relações interpessoais. Somos tão prevenidos contra a dor e o sofrimento que não enxergamos o quanto criamos para nós mesmos esses sofrimentos.
Alimentamos relacionamentos superficiais, dizemos o que não pensamos, pensamos o que não sentimos, ouvimos o que não queremos e falamos o que não era necessário dizer.
Desperdiçamos nossos diamantes com coisas sem importância e deixamos os outros perderem seus diamantes também.
Acredito que, dentro de cada um de nós há uma centelha divina. Que somos parte de uma grande verdade absoluta. Que carregamos dentro de nós todo o potencial para sermos cada um, um sol, cada um na sua mestria, no seu talento singular.
E tanto faz se esse talento é para o crochê ou a administração, para a diplomacia ou o futebol, o que realmente importa é que somos únicos e todos juntos somos muitos sóis e que a cada vez que cumprimos nossa missão somamos e essa é a grande felicidade.

Milene Gonçalves.
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